Chove sem parar. O para-brisa daquele carro frio e duro balança em seu próprio ritmo de vai e vem que parece dançante ao mesmo tempo que também descompassado, pois treme. Em conjunto, acompanhado por pequenos rangidos, ele deixa marcas de rastros no vidro velho como se adquirisse a capacidade de uma agulha de vitrola que percorre repetidamente o mesmo destino circular, ouvindo canções...
27 de dezembro de 2023
17 de setembro de 2023
E eu, oceano
Com as mãos trêmulas ela escreve uma carta que espera que no fundo ninguém possa ler. É tudo tão novo, tão abrupto e ensurdecedor. As lágrimas caem como se não tivessem importância alguma, o coração acelera a cada lembrança, a cada sinal de que nada disso deveria estar ali.É irônico que tantos livros que contam a mesma história não sejam suficientes para fazê-la entender aonde isso vai chegar, afinal...
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